terça-feira, 18 de agosto de 2009

Homenagem à um Músico, Mecânico e por fim, um Contador.




Sem muita inspiração mas por pura homenagem, retiro palavras da alma em dia da morte de meu querido avô, nesse dia 18 de agosto de 2009.

Escrevo por amor e respeito, à um músico, um mecânico e por fim, um contador.

Bem novo já tocava violino na Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, por preconceito da década, deixou de lado o sonho musical para se doar a outra paixão, que era a mecânica. Essa que virou hobby, pois também por limitação visionária de tal época, a Contabilidade se deu por formação.

Um Músico, Mecânico e por fim, um Contador. Um pai de 06 filhos, 05 mulheres e 01 homem, meu pai. De netos incontáveis, família Católica, espírito cardecista, alma universal.

Pelo universo sonhava voar, conhecer Marte, à E.T´s dar um olá... Pois dará, ah se dará! Mande um beijo a belíssima Iemanjá e também um forte abraço ao mestre de lá. Que os anjos acolhem-te em um belo lugar, tranquilo, sossegado, um canto que calado vai se renovar.

Observará como é bom ouvir novamente o canto dos pássaros e poder se arrepiar, com notas tão claras e perfeitas como as de um violino em uma Orquestra.

Solidão nos resta se não soubermos voar, à Marte, sair dum pouco de casa, da Terra, quem dera um dia eu lhe encontrar. Mais novo, mais farto, vai vasto de amor e de pensar, que a vida é passageira, ensina e nos faz valorizar. Cada sorriso seu, cada segundo do seu olhar.

Olhar profundo parecido com o meu, de mesmo signo que sabe comunicar. Quando o coração canta melodias de amor, a paz volta a reinar, entao meu avô, aproveita a festa no céu e volte pra me contar.


Oswaldo Fernandes, que com a graça de Deus, estarás em boas e abençoadas mãos.

Te amo.
Luz e Paz.



Por Guzta Sáfer


"Vamos cuidar de nossa vida. A morte nos espreita, aguarda-nos. Não sinistra e temerosa. Mas nos leva sorrateira a uma viagem amorosa pelo passado e pelo futuro. Fale comigo agora. Hoje. Amanhã pode não vir. Cuide, inclua, compreenda, ajude, transforme. Já. Não há outro dia."

Monja Coen