quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tudo a se fazer



Esse som eu fiz depois de uma noite que o Biel dormiu em casa após tocarmos em algum pico de sampa, dia 31.01.2010 exatamente... quando acordei fui chamá-lo pra comer alguma coisa e já estava acordado escrevendo... ao receber a letra perguntei se poderia mexer em algumas coisas e musicalizar... Ai está:  


VEJA NO YOUTUBE  "Tudo a se fazer" 
(Biel Cruz/Guzta Sáfer)





Tudo a se fazer e eu não fazia
e a voz que me dizia
que por mim tudo bem, tanto faz

tudo a se fazer e eu não fazia
e a voz que me dizia
que é melhor ficar parado do que andar pra trás

afinal, pra tudo tem um jeito
mesmo que esse jeito lhe tome tempo
afina pra tudo tem um nada
que se perder a hora já se acaba

O mundo virou do avesso
o que se ganha se esquece
o mundo virou do avesso
a cada hora é como uma prece



@guztasafer

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Paz em seu caminhar...




Escrevi essa prece esses dias, resume esse caminho que sigo...

Paz em cada passo que passar
paz ao seu redor, paz... em seu caminhar.

Transborde tranquilidade mental
fortificará cada passo sem falsificar
Calcificará sua vontade pra realizar
tudo que tem direito e veio buscar
A sua fé move o que quiser
mesmo quando tudo parecer em vão
o sol mais uma vez nasceu e nascerá
trazendo a sua força pra iluminar

Paz em cada passo que passar
paz ao seu redor, paz... em seu caminhar.

Seja o que seu coração desejar
purifique-se em cada amanhecer
com a sua própria benção de existir
por se responsabilizar em ser você.
agradeça a si próprio por se movimentar
seja em pensamento ou no materializar
sua hora chegou, o que foi o ontem senão o agora?

Do início...



Desde os meus 11 anos comecei a escrever poemas e poesias pensando em amores secretos, namoradinhas do colégio, injustiça e fome na África. Eu, meu brother Rafael Melo e Guto Rocha montamos uma primeira banda, Mulekes Dementes, sinônimo de diversão e musicalidade tirada de lugar nenhum. Apresentadores de rádio caseira,  trotes de sexta a noite, um tecladinho da Casio pra principiantes e um gravador de fita grande que revezava com aqueles mini gravadorzinhos de detetive.

Emoção lembrar de uma escola totalmente ligada ao feeling de querer ser feliz e representar uma possível brincadeira através da arte de criar.

Poesias, parôdias, poemas, entrevistas, brincadeiras de advinhação, erro ou acerto, premiação de CD usado e ainda aviãozinho com bombinha de 10 jogado pela janela no quintal do prédio vizinho resumiram bem a zuera noturna depois do contra com os mulekes da rua de cima no campinho que tinha um portão trancado mas mesmo assim era invadido pra rolar o jogo.

Bom, todo o tempo foi se passando, o violão entrou na vida do Rafael pra tocar de Roberto Carlos a qualquer sucesso do Ramones ou algumas paródias com sons conhecidos tirados até de harmonias roubadas de alguma música intitulada uma das 07 melhores da Joven Pan... enfim... um bando de muleke vagabundo que se divertida tomando uma CherryCoke achando que estava aloprando como se tivesse um belo vinho em mãos.

Sem saber o que era uma bateria, fui aprender em 3 meses pra que serviria cada tambor, mas que sem grana seriam substituídos por uma geladeira de isopor como bumbo, pratos de alumínios roubados de casa, ventilador de pedestal, caixa de bolacha e tudo sobre uma estrutura de uma bateria de treino com um pedal de bumbo velho sem óleo. Mas alguns sons do Guns, Aerosmith, Oasis, Green Day, Nirvana, Smash e um pouco de babaquice produzida de cada mente criativa presente saia... uma banda foi formada seguida de quase 10, diversos estilos, resumidamente muitos amigos e muita diversão. Graças a tanto contato com banda, diversos estilos de som, timbres, batidas, atitudes e diferenciadas visões de compromisso, negócio, serviço, missão, musicalidade e sentimento tive a oportunidade de desenvolver um senso crítico e psicológico e assim desenvolver melhor cada composição através do violão em meio a um amadurecimento pessoal e profissional cada letra vem de um tipo de hemisfério com a ajuda de dimensões distintas porém unidas pelo mesmo propósito e posso dizer que hoje não tenho medo nem vergonha de traduzir em letras cada verso jogado ou trazido do espaço.

Vou apresentar diversos tipos de letras, todas com uma época diferente porém não seguirei nenhuma ordem cronológica para isto.

Guzta deu a letra, em algum dia, algum tempo, alguma hora em que estava pronto pra escrever e sentir que a vida é o que temos de mais valor, pois ela possui ciclos de transformação e nos traz o prazer de agradecer por cada amanhecer.