quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

...direção à felicidade.


Dia dos Mortos


Monja Coen

Nos cemitérios as lápides limpas, carpidas as ruas e túmulos em flores. As ruas engarrafadas, as lágrimas derramadas, os bolsos se enchendo de moedinhas por olhar o carro, por trazer água, por carregar as flores da tia. A sensação de missão cumprida daqueles que crêem que os mortos precisam de um dia.

Dia de se lembrar e de homenagear... E os mortos terríveis, de coisas falíveis, responsáveis por crimes contra a humanidade? E os mortos malvados que depredaram cidades, países, jovens, meninos e meninas, cadelas e vacas, éguas e cabras?

Homenagear e lembrar de todos os mortos, que assim se mantenham em paz.

Os que morreram dormindo, os que morreram sonhando, os que morreram quietos, os que morreram gritando, os que morreram crianças, os que de velhice se foram, os dos acidentes de carros, de ônibus, atropelamentos, trens, aviões, navios, submarinos, plataformas, foguetes e todos os acidentes de trabalho e do lar. Os que morreram nas guerras, batalhas, violências das casas, das vilas, dos povos. Os que morreram das pestes, doenças. Os que morreram de repente, os que foram torturados lentamente. Os que morreram exilados, os que exilaram e morreram nos cárceres e masmorras dos regimes totalitários. Os que morreram por matar, estuprar. Os que morreram assassinados, estuprados, maltratados. São todos os mortos, indiscriminadamente aqui homenageados. Bons e maus, boas e más. Que todos descansem em paz.

Há filmes medonhos de levantes de falecidos, de carnes despidos, pingando horror, monstros de terror.

Deixemos os mortos quietos, tranqüilos, que estejam nos mundos já sem desejos e sem apegos. O que fizeram enquanto vivos teve a ver com seu nascimento, educação, saúde, inclusão ou exclusão, violência ou violentação. Teve a ver com carma herdado e carma criado.

Há carma coletivo e carma individual. Não é destino pré determinado, que prende para sempre. Carma quer dizer ação. Não é mal apenas. Pode ser carma muito bom. Por exemplo, o carma de encontrarmos circunstâncias favoráveis e podermos compartilhar alegrias. Outro dia nos reunimos no Pacaembu. Éramos representantes de várias denominações religiosas: Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, Assembléia de Deus, Lama Tibetano, Mães de Santo, Pastor Presbiteriano, Xeiques e Rabino, Católicos, Igreja Anglicana, Espíritas, Budistas, PL, Messiânica, Iniciativa das Religiões Unidas e outros mais. Algum carma muito bom nos uniu e permitiu compartilhar o comprometimento de participar voluntariamente e com voluntários do Projeto Fome Zero. Zerando nossas divergências, vamos trabalhar juntos criando uma nova consciência.

A fome nos deu esta oportunidade de criar carma positivo, carma bom. A carência nos deu esta chance de transformar o carma da indiferença no de cuidado. A exclusão, a dor, a injustiça nos fizeram unir não apenas as mãos em oração, mas os corações e as mentes na procura de ações efetivas de transformação.

Um carma positivo pode gerar outros e expandir-se... Carma individual e coletivo. Carma não é apenas destino mau.

E, se por acaso, tivemos herdado de ancestrais, de vidas passadas, de nossos próprios atos e omissões carmas pesados, tristes, sofridos, podemos transformar essa energia também. Não apenas se entregar. Não diga, por favor, “este é meu carma, nada posso fazer”. Pode sim. Você pode, você consegue e você merece.

Somos a vida do universo em constante transformação. Graças a todos os mortos, dos quais hoje nos lembramos, hoje aqui e agora vivemos. Espécie humana não é melhor do que as outras. É diferente. Tem um potencial único de poder destruir ou construir todo o planeta. Será, minha gente, que não chegou a hora de se entregar à nossa missão verdadeira e criar aqui na Terra a harmonia do amor, da sabedoria, da compaixão?

Louvando a vida com nossas vidas, vamos procurar ajudar sem atrapalhar, sem forçar. Encontre grupos, parceiros, funde organizações e se mexa. Há gente precisando de você. Há plantas, peixes, animais precisando de você. Há terras e minerais, águas e cristais todos precisando de você. Por favor, abra seu coração, transcenda toda discriminação e dúvida. Crie carma positivo para você, sua família, seus amados amigos, seus vizinhos, conhecidos e desconhecidos. Espalhe a bondade, sem melar, sem amolar, sem exagerar. O que fazer, quanto fazer, para quem, onde e quando.

Que os seres iluminados e benfazejos nos abençoem a todos nesta caminhada, que não é só nossa, mas de toda a humanidade, em direção à felicidade.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

À Moda de Deus

Hoje o tema de Deus está em alta. Alguns em nome da ciência pretendem negar sua existência como o biólogo Richard Dawkins com seu livro Deus, um delirio (São Paulo 2007). Outros como o Diretor do Projeto Genoma, Francis Collins com o sugestivo título A linguagem de Deus (São Paulo 2007) apresentam as boas razões da fé em sua existência. E há outros no mercado como os de C.Hitchens e S.Harris.

No meu modo de ver, todas estes questionamentos laboram num equívoco epistemológico de base que é o de quererem plantar Deus e a religião no âmbito da razão.

O lugar natural da religião não está na razão, mas na emoção profunda, no sentimento oceânico, naquela esfera onde emergem os valores e as utopias. Bem dizia Blaise Pascal, no começo da modernidade:"é o coração que sente Deus, não a razão"(Pensées frag. 277). Crer em Deus não é pensar Deus mas sentir Deus a partir da totalidade do ser.

Rubem Alves em seu Enigma da Religião (1975) diz com acerto:"A intenção da religião não é explicar o mundo. Ela nasce, justamente, do protesto contra este mundo descrito e explicado pela ciência. A religião, ao contrário, é a voz de um consciência que não pode encontrar descanso no mundo tal qual ele é, e que tem como seu projeto transcendê-lo".

O que transcende este mundo em direção a um maior e melhor é a utopia, a fantasia e o desejo. Estas realidades que foram postas de lado pelo saber científico voltaram a ganhar crédito e foram resgatadas pelo pensamento mais radical inclusive de cunho marxista como em Ernst Bloch e Lucien Goldman. O que subjaz a este processo é a consciência de que pertence também ao real o potencial, o virtual, aquilo que ainda não é mas pode ser. Por isso, a utopia não se opõem à realidade. É expressão de sua dimensão potencial latente.

A religião e a fé em Deus vivem desse ideal e desta utopia. Por isso, onde há religião há sempre esperança, projeção de futuro, promessa de salvação e de vida eterna. Elas são inalcançáveis pela simples razão técnico-científica que é uma razão encurtada porque se limita aos dados sempre limitados. Quando se restringe apenas a essa modalidade, se transforma numa razão míope como se nota em Dawkins. Se o real inclui o potencial, então com mais razão o ser humano, cheio de ilimitadas potencialidades. Ele, na verdade, é um ser utópico. Nunca está pronto, mas sempre em gênese, construindo sua existência a partir de seus ideais, utopias e sonhos. Em nome deles mostrou o melhor de si mesmo.

É deste transfundo que podemos recolocar o problema de Deus de forma sensata. A palavra-chave é abertura. O ser humano mostra três aberturas fundamentais: ao mundo transformando-o, ao outro se comunicando, ao Todo, captando seu caráter infinito, quer dizer, sem limites.

Sua condition humaine o faz sentir-se portador de um desejo infinito e de utopias últimas. Seu drama reside no fato de que não encontra no mundo real nenhum objeto que lhe seja adequado. Quer o infinito e só encontra finitos. Surge então uma angústia que nenhum psicanalista pode curar. É daqui que emerge o tema Deus. Deus é o nome, entre tantos, que damos para o obscuro objeto de nosso desejo, aquele sempre maior que está para além de qualquer horizonte.

Este caminho pode, quem sabe, nos levar à experiência do cor inquietum de Santo Agostinho:"meu coração inquieto não descansará enquanto não repousar em ti"

A razão que acolhe Deus se faz inteligência que intui para além dos dados e se transforma em sabedoria que impregna a vida de sentido e de sabor.


Autor: Leonardo Boff
Fonte: Texto Recebido por e-mail

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

FELIZ ANO NOVO!

FELIZ ANO NOVO!

Para começarmos o ano com muito amor, paz e prosperidade!

Salve Salve os homens de BEM!

O Pai-Nosso é sem dúvida alguma o mantram mais utilizado pelos cristãos principalmente nas situações onde se quer a paz, quando há dificuldades na vida, nos momentos de medo e por outras diversas situações.
Segue abaixo uma possível tradução do Pai-Nosso do original em Aramaico e também de uma parte das Bem Aventuranças. Nós percebemos na mesma uma tradução bem diferente e isso pode ser por interesses obscuros da Igreja Romana. Utilize essas traduções para reflexão, mais em suas orações poderá continuar com as mesmas em português, pois lhe foram ensinadas assim desde muito cedo, e portanto estão pulsando em seu inconsciente.


Otávio Leal


Texto extraído do livro "Orações do Cosmos"
Ed. TRIOM
Autor Neil Douglas - Klotz

O PAI NOSSO EM ARAMAICO

Abwun d’bwashmaya
Nethqadash shmakh
Teytey malkuthakh
Nehwey tzevyanach aykanna d’bwashmaya aph b’arha.
Hawvlan lachma d’sunqanan yaomana.
Washboqlan khaubayn (wakhtahayn) aykana daph khnan shbwoqan l’khayyabayn.
Wela tahlan I’nesyuna
Ela patzan min bisha.
Metol dilakhie malkutha wahayla wateshbukhta
l’ahlam almin.
Ameyn

PAI NOSSO
(Uma Possível Tradução do Aramaico)

Ó Força Procriadora! Pai-Mãe dos Cosmos,
Focaliza Tua Luz dentro de nós, tornando-a útil.
Creia Teu reino de Unidade, agora
O Teu desejo Uno atue então com o nosso, assim como em toda luz e em todas as formas.
Dá-nos todos os dias o que necessitamos em pão e entendimento.
Desfaz os laços dos erros que nos prendem, assim como nós soltamos as amarras com que aprisionamos a culpa dos nossos irmãos.
Não permitas que as coisas superficiais nos iludam
Mas liberta-nos de tudo o que nos detém.
De ti nasce toda vontade reinante,
o poder e a força viva da ação,
A canção que se renova de idade
a idade e a tudo embeleza.
Verdadeiramente - poder a esta declaração -
Que possa ser o solo do qual cresçam
todas as minhas ações:
Amém
As Bem-Aventuranças - Versão Bíblica
Bem-aventurados os pobres de espírito: porque deles é o reino dos céus.
Bem-aventurados os que choram: porque eles serão consolados.
Bem-aventurados os mansos: porque eles possuirão a terra.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça: porque eles serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos: porque eles alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os limpos de coração: porque eles verão a Deus.
Bem-aventurados os pacíficos: porque eles serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que padecem perseguição por amor da justiça: porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, e vos perseguirem, e disserem todo o mal contra vós, mentindo, por meu respeito.
Folgai, e exultai, porque o vosso galardão é copioso nos céus: pois assim também perseguiram os profetas que foram antes de vós.
(Mateus 5:3-12)

UMA NOVA TRADUÇÃO DO ARAMAICO

Afinados com a Fonte são aqueles que vivem respirando Unidade; o seu "eu posso" está incluído no poder divino. Abençoados são aqueles que se encontram em tumulto emocional; eles serão unidos internamente pelo amor.
Saudáveis são aqueles que tornaram flexível a rigidez interior; receberão o vigor físico e a força do universo. Abençoados são aqueles que têm fome e sede de justiça física; eles serão cercados pelo que é necessário para sustentar seus corpos. Abençoados são aqueles que de suas entranhas dão à luz a misericórdia; sentirão que ela os enlaça em seus braços calorosos.

Alinhados com o Uno são aqueles cujas vidas irradiam do âmago do amor; verão a Deus em toda parte.

Abençoados são os que semeam paz em cada estação; serão chamados filhos de Deus. Bençãos aos que são deslocados por causa da justiça; a dimensão do universo proverá seu novo lar. Renovação quando fordes repreendidos e afastados pelo clamor do mal em todos os lados, por minha causa... Então, fazei tudo ao extremo, inclusive
deixar que o vosso ego desapareça, pois esta é a maneira secreta
de reivindicar a expansão da vossa morada no universo.

Pois assim envergonharam os que vieram antes de vós:

Todos aqueles que, extasiados, disseram coisas inspiradas - que produzem no exterior o que o espírito lhes deu no interior.

PAZ e LUZ!

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Temperamento de rebanho



Por Diogo Mainardi

- Faz o quatro. Diego Hypólito! Roubei o mote de um amigo meu. E acrescentei prontamente: o que a queda de Diego Hypólito tem a ver com nossa queda para o roubo? Qual é o ponto em comum entre a poltronice de nossos atletas e a poltronice dos brasileiros em geral? Como o fracasso de nossos esportistas se relaciona com nosso fracasso como país? É o que analisarei a partir de agora, postado na frente do computador, com minha malha elástica dégradée, dando uma rápida pirueta antropológica, seguida por dois parafusos sociológicos e meia dúzia de cambalhotas etnológicas, com grande probabilidade de repetir o feito de Diego Hypólito e aterrissar bisonhamente com o traseiro no tablado.

“O Brasil fracassa no esporte pelo mesmo motivo por que fracassa como pais: temos uma sociedade acovardada, fujona, avessa à luta. Tudo aqui é feito para desestimular a disputa, para reprimir o desafio pessoal, para amolecer o caráter”

- Faz o quatro. Diogo Mainardi! Quem leu a última VEJA pode tentar acompanhar meus volteios. A reportagem apresenta dois dados. O primeiro repete aquilo que já sabíamos: temos os estudantes mais analfabetos do planeta. Ninguém compete conosco em matéria de analfabetismo. Somos mais analfabetos do que todos os outros analfabetos. O segundo dado da reportagem e mais espantoso. Uma pesquisa encomendada por VEJA revelou que, ao mesmo tempo em que temos os estudantes mais analfabetos do planeta, estamos plenamente satisfeitos com isso. Alunos, pais e professores aprovam nossas escolas. Eu entendo os alunos. A escola, para mim, representou uma completa perda de tempo. As melhores escolas foram aquelas que menos me ensinaram, permitindo que eu pulasse o muro e fosse jogar pebolim no boteco da esquina. Tende-se a superestimar o valor da escola. Os estudantes sabem perfeitamente que, por mais que se empenhem, nada do que os professores lhes disserem terá utilidade prática. É natural que eles se contentem com uma escola que os desobriga de estudar.

Entendo também os professores.Se a escola fosse menos imprestável, boa parte deles seria posta na rua. O que de fato impressiona é o entorpecimento dos pais. É neste ponto que reintroduzo o tema inicial do artigo: o fracasso de nossos atletas. E é neste ponto que Diego Hypólito e eu aterrissamos com o traseiro no tablado. O Brasil fracassa no esporte pelo mesmo motivo por que fracassa como país: temos unia sociedade acovardada, fujona, avessa à luta. Tudo aqui é feito para desestimular a disputa, para reprimir o desafio pessoal, para amolecer o caráter: o parasitismo estatal, a política fundada no escambo, a cultura baseada no conchavo, a repulsa por idéias discordantes. Esse nosso temperamento de rebanho inibe qualquer forma de atrito, qualquer tipo de inconformismo, qualquer espécie de enfrentamento. Quando temos de competir, afinamos. Por isso aprovamos uma escola que produz analfabetos. Por isso aprovamos governantes que roubam. A gente se satisfaz com facilidade: basta fazer o quatro. E nem é preciso conseguir colocar o dedo na ponta do nariz.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Sobre a iluminação...

Do artigo "Fundamentos da meditação Zen"
"A iluminação é ver com clareza o Aqui e Agora – nada mais do que isso – sem todas as falsas aparências ou sem todos os filtros que acompanham habitualmente os nossos processos mentais. É algo tão simples que leva a que a maioria das pessoas, no início da sua prática, alimentem a esperança inconsciente que seja algo mais. Mas milhares de anos de vida indicam que o que há de mais profundo ou fundamental é termos a experiência do universo, agora mesmo, tal qual ele realmente é, em vez de sermos levados pelo que o nosso pensamento, ávido e discriminativo, espera ou teme que seja o universo.
A iluminação nada tem a ver com obter algo, mas em renunciar ao apego aos nossos diálogos e "guiões" interiores, às nossas conceptualizações, vícios mentais, amores, ódios, à ideia do nosso eu separado da totalidade da existência. A iluminação não implica que não aconteçam coisas ruins. Mesmo que se alcance a iluminação e o corpo e a mente acabem por se fundir, há ainda que continuar a deixar fora o lixo e a lavar a louça. "
Postagem dica de Marcelo Siqueira.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Um meio ou uma desculpa

Por: Roberto Shinyashiki.
Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes, da mesma forma que, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo. Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.

O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem.
Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso. Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas. Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão. Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.

A realização de um sonho depende de dedicação. Há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão e a ilusão não tira ninguém de onde está. Em verdade, a ilusão é combustível dos perdedores, pois:
Quem quer fazer alguma coisa, encontra um meio.

Quem não quer fazer nada, encontra uma desculpa.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Jovem cultuado reaparece após 1 ano e agita Nepal



Um adolescente que muitos nepaleses acreditam ser a reencarnação de Buda reapareceu ontem depois de ficar mais de um ano recluso na selva. Ram Bahadur Bamjan, 18 anos, atraiu milhares de devotos a Nijgadh, localizada a cerca de 160 km da capital Katmandu.

Ao ouvir a notícia, os seguidores de Bam, alguns vindos da Índia, viajaram ao local do seu reaparecimento ontem, segundo autoridades policiais. Apesar do alvoroço, ainda não há declarações oficiais das autoridades budistas sobre a possível reencarnação.
No entanto, as pessoas vêm cultuando o adolescente desde que ele foi visto meditando na selva, em 2005, onde ele ficou sentado por meses, sem se mover e com os olhos fechados entre as raízes de árvores. Bamjam deve falar com seguidores e depois voltar para a floresta.